Há outras estrelas no céu

Quem foi ontem à noite ao Alvalade XXI para ver brilhar Figo, Adriano, Vieira e companhia enganou-se. Quem acabou por ofuscar os presentes foi Polga, Miguel Veloso, João Moutinho, Nani e a sua companhia. Grande noite para o meu Sporting que, actualmente, está mais perto que nunca de aplicar aquilo que será o futuro (se o houver) do futebol português: metade da equipa vem da cantera e o seu jogo é baseado nos factores que podem diferenciar, para melhor, o estilo de jogo nacional: rápido, muito tecnicista e com um empenho capaz de atemorizar os adversários (lembram-se dos holandeses e ingleses no ultimo Mundial?). Foi assim o Sporting de ontem à noite.

Quantas equipas no mundo se poderão gabar de apresentar um "onze" com 5 produtos da sua escola, 4 jogadores com 20 anos ou menos, 9 estreantes na Champions, uma estreia absoluta na equipa principal em jogos oficiais e mesmo assim bater uma das 2/3 melhores equipas da Europa.

Mérito total para o treinador, Paulo Bento, que muito promete. Da leitura táctica à motivação dos jogadores, passando pela arrojo desinibido (substitui Romagnoli por Alecsandro quando estamos ganhar) são caracteristicas de grandes treinadores. E é isso que ele é.